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terça-feira, 5 de julho de 2011

A Esperança da Primavera!

Sim, espero a primavera, Senhor!
A primavera com suas folhas verdes, suas flores, suas cores, seus frutos, a primavera de tuas promessas concretizadas, de teus sonhos realizados em minha vida...
Sim, eu espero... ás vezes a espera é solução, sobretudo, quando se espera em Deus!
E enquanto espero, invoco o Senhor, para que me ajude a viver com amor, obediência e fidelidade este inverno.

Inverno rigoroso, cujo clima seco murcha meu ânimo, cujo frio impiedoso, endurece meu coração,  procura congelar, destruir minha esperança...
Ah, mas como pode ela (a esperança) morrer, acabar?
Acaso minha esperança não és Tu, Senhor?
Sim, "a Esperança" não morre mais, a morte não tem mais poder sobre ela, ressuscitou e vive para sempre!

Por isso, com Tua graça, Senhor Jesus, quero adquirir todo o aprendizado que este inverno vier a me proporcionar, quero viver com amor e intensidade cada momento dessa dura estação, quero te louvar por cada folha seca que cai ...

São promessas de renovação, eu sei!
Sei que na primavera brotarão outras, novinhas, mais verdes, então, nascerão frutos, suculentos, maduros, produzidos por um tempo de espera vivido com confiança, na tua presença,
Meu Deus e Meu Tudo!

 

"Vós que temeis o Senhor, confiai nele,
e a vossa recompensa não falhará.
Vós que temeis o Senhor, esperai coisas boas:
alegria duradoura e misericórdia"
(Eclo 2,8-9)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

É tempo de esperança!

Por vezes tenho vontade de não mais assistir televisão... Salvo  raras exceções, existe veículo com mais eficácia e presteza em transmitir "más notícias", a mostrar sempre o pior lado do ser humano, quando este se deixa dominar pelo mal, do que essa mídia que está aí?
As poucas vezes em que assisto algum noticiário, sou tomada por um profundo desânimo pelo futuro da humanidade... Então me lembro de como é temerário ficar alimentando estes sentimentos, pois, a fé e a esperança que devemos ter na humanidade caminham junto com a fé que temos em Deus. Se perdemos a esperança na humanidade, a tendência é que nossa fé em Deus se veja cada vez mais enfraquecida. Pois aí vai nascendo um grande desequilíbrio: Crer em Deus, mas desacreditar de sua maior obra, o ser humano, imagem e semelhança de Seu Criador.
Não se trata, porém, de viver alienado ao que acontece, mas, de tomar consciência, primeiramente, da atitude de Jesus, de quem somos seguidores, pois Ele nunca deixou de acreditar na humanidade, ou não teria dado a vida por nós, ou não teria dito do alto de sua dor, na cruz: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem". Também é preciso que abramos nossos olhos, apuremos nossos ouvidos para ver e ouvir a manifestação do amor de Deus nas pessoas! Pois o bem não busca holofotes, não faz barulho, antes, age no silêncio, na discrição e sutileza, o bem é amante da modéstia...
Muito ao contrário, o mal se evidencia muito mais, porque se fortalece no alarde, é barulhento, ruidoso, faz estardalhaço, parece muito maior do que realmente é.  
Conhecem aquele peixe, o "baiacu"? Ele tem um mecanismo de defesa que o faz parecer até três vezes maior, vai inchando, engolindo e armazenado no seu estômago grande quantidade de água para parecer grande.
Quem sabe não seja este um dos segredos da sobrevivência do mal, ele se abastece de nossos medos, julgamentos, egoísmos, se tornando assim bem maior e pior do que é...
Enquanto isso, o bem passa muitas vezes desapercebido aos nossos olhos. A ação de Deus e Suas obras maravilhosas presentes na vida de pessoas como Pe. Júlio Lancelotti, os irmãos da Toca de Assis, e tantos outros anônimos que conhecemos, pra não falar nos saudosos Dom Luciano Mendes, Madre Teresa, Ir. Dulce... que só ganham destaque na mídia quando é conveniente, estes e estas, trabalham e fazem o bem, silenciosamente, no seu dia a dia, distante do interesse do mundo, mas bem perto do olhar e do coração de Deus. Como diz o ditado "Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce".
Diante da violência (em todos os sentidos), da banalização da vida, das agressões contra o meio ambiente, enfim, diante de pessoas que o mundo considera "irrecuperáveis", é preciso que contemplando a Cruz de Cristo, busquemos Nele um olhar, um coração esperançoso no poder do amor de Deus, que TUDO pode mudar, para que aonde houver trevas e morte, sejamos nós, sinal de Luz e Ressurreição. 
É preciso então, AMAR! E amar não é conto de fadas, o amor verdadeiro, como nos ensina Madre Teresa de Calcutá, dói:
 "O amor, para ser verdadeiro, tem de doer. Não basta dar o supérfluo a quem necessita, é preciso dar até que isso nos machuque." Principalmente, quando temos que dar pelo amor, o perdão, uma nova chance à pessoa que praticou o mal.
Bom, Jesus nunca nos enganou, quando nos chamou... é bem assim, morrer para si!

"Se não houvesse esperança, não estaríamos lutando"
(autor desconhecido)

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