“Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa
[ao principezinho]. Se vieres, por exemplo, às quatro horas,
às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora,
mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda
agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares
a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é
que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo,
a pô-lo bonito… São precisos rituais.”
(ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY: O Pequeno Principe, p. 70)
Sabemos a que horas o Príncipe dos príncipes e Senhor do senhores deixa as regiões da morte e vem animar o coração da Humanidade e da Criação com a Festa da sua Páscoa. Este ano, precisamente a 24 de Abril. É por isso que estamos a viver o “ritual” da Quaresma, que “faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas” – segundo a experiente explicação dada pela raposa ao Principezinho.
Autor: Frei Acílio Mendes
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